por Redação PerifaCon
Mergulho Noturno: Uma obra de direção criativa, mas uma condução um tanto morna
Com uma premissa criativa, temos aqui um longa cheio de dramas genéricos, mas com cenas tensas que acabam o tornando satisfatório.
Texto por Giulia Cardoso
Com uma premissa criativa, temos aqui um longa cheio de dramas genéricos, mas com cenas tensas que acabam o tornando satisfatório.
Estamos acostumados a encontrar premissas como a de Mergulho Noturno (onde o grande vilão da história é uma piscina mal assombrada), em filmes mais antigos e, até mesmo, nos sem tanta notoriedade. Então acaba sendo inevitável o despertar de curiosidade quanto a qualidade de uma obra dessas.
Não são muitas as pessoas que arriscariam a ver esse tipo de filme no cinema, mas curiosamente, o longa não desagrada (tanto) quem o assiste, contudo é nítido o quanto ele se ancora nos clichês do famoso “cinema de sustos”, além de misturar subgêneros diferentes que o tom desejado acaba se tornando um pouco inconsistente.
As atuações e histórias dos personagens também não são excepcionais. A família principal possui pouca personalidade e essas migalhas que recebemos ainda estão constantemente ligadas a água e ao uso da piscina (de fato, um pouco óbvio) e qualquer tentativa de apego nosso para com eles sempre acaba falhando, o interessante disso é que tal mediocridade, acaba sendo mais culpa do roteiro raso do que dos atores em si.
Apesar desses pontos, vale elogiar a coragem e criatividade dos envolvidos, principalmente na direção de Bryce McGuire (Inclusive, esse é o primeiro grande longa dele) que cria formas muito interessantes de causar tensão, principalmente, quando quer demonstrar os perigos da piscina. Ele te coloca em primeira pessoa mesmo sem ser naquele formato de direção clássico e mistura os perigos sobrenaturais com os reais de maneiras bem inteligentes
Mergulho Noturno já se encontra disponível nos cinemas