por Redação PerifaCon
MC Tchelinho explora a pluralidade sonora do funk e beats velozes em “Macumbinha”
Ritmo que promove uma liberdade ampla de criação, o funk possui diversos subgêneros, um deles é conhecido como macumbinha.
Através dos toques rápidos de atabaques, o som faz um convite ao movimento e a rimas velozes. O beat acelerado foi responsável por guiar MC Tchelinho em seu novo lançamento, que ganhou o mesmo nome das batidas que o inspiraram. Apresentado pelo selo carioca Heavy Baile Sounds e produzido pelo DJ Seduty, “Macumbinha” chega às plataformas de streaming no dia 24 de maio (ouça aqui) e acompanha um clipe no canal de YouTube do diretor Pierre Leblon.
Artista múltiplo, Tchelinho também é dançarino e, por isso, prioriza as danças, coreografias e performances em seu trabalho. Essa vivência, inclusive, o ajuda tanto na construção sonora quanto na criação das letras. “Como o funk tem uma dinâmica de som que dialoga com vários espaços, momentos e movimentações, por conta de suas vertentes, procurei encaixar um flow que faça sentido com a batida da música”, explica MC Tchelinho.
“Macumbinha” é acompanhada por um clipe que costura imagens de MC Tchelinho no The Maze — ponto turístico do Rio de Janeiro, localizado na comunidade de Tavares Bastos, no Catete. O responsável pela direção foi o francês Pierre Leblon, profissional por trás de registros audiovisuais como “Big Momma Freestyle”, de Slipmami (assista aqui). “Privilégio demais ter o olhar do Pierre nessa canção”, resume o MC.
“Macumbinha” marca o início de uma série de lançamentos que vai compor a carreira-solo de MC Tchelinho e culmina em um disco de estreia, previsto para o segundo semestre. “‘Macumbinha’ está me jogando pro mercado como artista-solo, mas vem muitas coisas por aí. O nosso trabalho é levar amor e alegria às pessoas”, afirma. Voz de sucessos como “Maconha e Pente”, Tchelinho acumula parcerias musicais com diversos nomes como Leo Justi, Glória Groove, Pabllo Vittar, Tati Quebra Barraco, MC Carol, Baiana System, entre outros.