Lobisomem na Noite: Um presentinho para os fãs de monstros

O especial de Halloween chegou prometendo acrescentar ao MCU mais uma camada na faceta sobrenatural conhecida dos quadrinhos.

Na produção O Lobisomem na Noite com duração de 55 minutos, conhecemos Jack Russell (Gael Garcia Bernal), protagonista da história baseada no personagem Lobisomem que surgiu nos quadrinhos nos anos 70, uma década prolifera para criações de monstros na ficção. Nesta adaptação para o streaming, nos deparamos com um grupo de caçadores de monstros disputando uma poderosa relíquia. 

Dirigido por Michael Giacchino (Star Trek: Short Treks e Monster Challenge), mais conhecido por seu trabalho como compositor, o filme entrega uma válida tentativa de trazer frescor ao universo cinematográfico da Marvel, além de reverenciar clássicos do terror, como A Fera Deve Morrer (1974) e as produções da Hammer Film Productions.

Entendendo  que leitores de HQ desejam mais que filmes de super-heróis e que o público em geral também busca novidades e renovação nas telonas (e telinhas), Lobisomem na Noite  percorre o arriscado processo de apresentar uma novidade e satisfazer uma horda de fãs tão mal-acostumados, quanto exigentes.

E acredito que ele acerta ao burlar de maneira eficiente conceitos pré estabelecidos do MCU, ainda que não seja uma obra lotada de originalidade, mas com charme o bastante para despertar curiosidade em que a assiste, principalmente ao privilegiar a construção de seus personagens em detrimento de um CGI que anda mal das pernas.

A passos lentos estamos acompanhando a chegada de personagens místicos, sombrios e monstruosos e com a chegada do Lobisomem, podemos torcer por um futuro belíssimo para os fãs desse lado mais trevoso da Marvel, cheio de criaturas fantásticas e sangue. Muito sangue!