Banner 16 janeiro, 2025
por Giulia Cardoso

Lobisomem (2025): Entre rugidos criativos e uivos clichês

Com direção visualmente interessante, o remake do clássico de 1941 tenta trazer tensão e drama, mas tropeça em diálogos previsíveis e personagens mal aproveitados.

 

Sim, o clássico “O Lobisomem” de 1941, que faz parte do universo de Monstros da Universal, ganhou uma versão nova. Dessa vez, iremos acompanhar a história de Blake (Christopher Abbott) um “pai de menina” e marido da Charlotte (Julia Garner) que precisa retornar a sua casa de infância após ter a oficialização da misteriosa morte de seu pai 

Você já entrou em uma sala de cinema e sabia que o longa a ser visto era um caça níquel sem alma de hollywood? Então, Lobisomem não é um desses…brincadeira, ele é sim. O filme não chega a ser terrível, mas suas ideia são chatas e previsíveis

No primeiro terço ele é entediante devido a um drama clichê e diálogos que já explicam tudo que era para ser subentendido. Mesmo com um primeiro ponto de virada conseguindo surpreender (inclusive, eu evitei trailers e isso evitou que eu dormisse), ele retorna para uma série de momentos mornos e sem sabor. 

Não gosto de falar tão duramente de filmes, mas esse realmente só tem a direção de ponto positivo. Ela consegue trazer planos e pontos de vista bem criativos e se salva por querer mostrar bem delicadamente a transformação do lobisomem. 

Isso dá margem significativa para nos conectarmos com aquela história, fora que os momentos de tensão funcionam e é possível se ver aflito pela iminente morte daqueles personagens.

Mas, isso não sustenta um filme. Não adianta chamar uma atriz como Garner para fazer um papel que é choro, choro, briga, medo; isso torna ela inútil e decepciona o expectador. 

Lobisomem estreia hoje somente nos cinemas