por Redação PerifaCon
Em “Um homem diferente” entendemos se a beleza é realmente o que mais importa
Apesar de entediante o filme de Aaron Schimberg traz um Sebastian Stan diferente do que já foi visto
Ta aí um dos filmes mais bizarros e entediantes que eu vi nesse ano. “Um homem diferente” traz um Sebastian Stan comprometido com uma atuação mais sutil e reservada e um roteiro que cansa após o fim do primeiro ato.
Edward é um homem com uma deformidade facial que acaba ficando mais recluso da sociedade. Ele tenta ser ator mas os papéis que ganha são bem medíocres, mas, ao conhecer uma alternativa de cura, ele mergulha em uma jornada promissora (a princípio)
Dentre os elementos do filme temos uma trilha de jazz e uma câmera de película que simulam um cinema mais vintage e lembra projetos antigos. Demora para o espectador entender que a história se passa na atualidade e essa sensação é importante para trazer uma classe ao longa
Infelizmente a mensagem do “É sobre atitude, não aparência” é super fácil de entender, principalmente a partir da entrada de Oswald (Adam Pearson), um outro homem que tem a mesma deformidade de Edward, MAS não é recluso e nem excluído da sociedade
Daí em diante, a trama perde força e perde graça. Sem contar que a cidade de Nova York acaba virando um ovo, pois todas as oportunidades do personagem principal encontrar seu antagonista acontecem com uma facilidade e vira um ciclo sem fim
No geral “Um homem Diferente” gira no seu próprio eixo que tenta falar sobre passividade e confiança, mas infelizmente falha
O longa já está disponível nos cinemas