Banner 20 dezembro, 2024
por Redação PerifaCon

Diablo 4: Vessel of Hatred acerta mais que o jogo base

DLC traz a continuação direta do modo campanha e introduz Natispírito

 

Texto por: Pierre Augusto

Que tal matar demônios e lutar contra Mefisto na Amazônia? Mesmo não sendo exatamente esse o local, a expansão de Diablo 4: Vessel of Hatred pode entregar algo parecido. A primeira DLC para o gigante da Blizzard traz uma continuação direta para a história da campanha do jogo base, um novo cenário deslumbrante e a classe mais divertida de se jogar: o Natispírito.

Foram muitas as melhorias introduzidas nessa continuação em forma de DLC. Entre elas, destaca-se a vida que foi adicionada ao jogo. O mapa de Nahantu diversificou (e muito) a ambientação do game, finalmente oferecendo uma floresta densa para dar um respiro entre desertos e neve, o que torna a experiência mais interessante e evita que os jogadores enjoem tão rapidamente da campanha.

A expansão dá continuidade ao modo história, trazendo novamente a busca por Neyrelle, que foi mantida “refém” pelo cristal de Mefisto. Dessa vez, tivemos mais cutscenes feitas na própria engine do jogo, o que significa que aquelas cenas cinematográficas espetaculares, tão características de Diablo, ficaram um pouco de lado.

No entanto, o desenrolar da história não é nada espetacular. Acompanhamos como Nahantu está sendo infectada por Neyrelle e Mefisto, enquanto o jogador corre para aprender sobre os poderes do Natispírito. Sem dar spoilers, nos momentos finais a campanha apresenta um plot twist tão desesperado que pode desanimar os jogadores mais focados na narrativa. Quando o twist tenta ser justificado, ele se mostra ainda mais frágil.

Classe: Natispírito

Até o momento, essa é a classe mais versátil e divertida do jogo. O Natispírito possui uma forte ligação com o mundo espiritual, o que lhe concede a habilidade de assumir quatro formas diferentes:

  • Jaguar: Golpes rápidos, fortes e com buffs que aumentam temporariamente o poder de ataque.
  • Gorila: Resistência, defesa sólida e um dano massivo.
  • Centopeia: Habilidades de envenenamento, recuperação de vida e debuffs nos inimigos.
  • Águia: Dano de curto e longo alcance, além de alta mobilidade.

Essa mistura de habilidades em um único personagem proporciona um leque gigantesco de possibilidades, permitindo que o jogador mescle esses estilos de ataque para criar estratégias únicas.

Mercenários e Kurast

Entre as ferramentas introduzidas, destaca-se a mecânica de mercenários, que facilita a vida de jogadores solo. Agora é possível contratar aliados, trazendo diversidade de personagens como suporte. Cada mercenário possui habilidades específicas que podem complementar a sua classe.

Conforme você derrota inimigos e avança nas dungeons, o mercenário também sobe de nível, ampliando as possibilidades de criar builds focadas em defesa ou ataque.

A “Cidade Abaixo de Kurast” é uma nova masmorra com tempo limite. Nela, uma contagem regressiva indica quanto tempo você pode permanecer no local. Essa corrida contra o relógio estimula o jogador a avançar rapidamente, matando inimigos para ganhar segundos extras. Ao final, recompensas únicas são garantidas.

Essa opção é desbloqueada ao realizar missões secundárias da DLC, que estão em grande número. Joguei cerca de 20 horas em Vessel of Hatred, tendo plena noção de que ainda há muito conteúdo extra disponível no mapa.

Se a ideia é passar horas derrotando hordas de monstros, você está no caminho certo. Só recomendo recrutar um mercenário ou chamar um amigo. Do contrário, boa sorte na luta contra o Diablo!