por Redação PerifaCon
Como anda o coração de Emily em Paris na última temporada lançada?
Últimos episódios da 4ª temporada da série já estão disponíveis na Netflix
Texto por Samantha Filócromo
A nova temporada de Emily em Paris gerou um misto de empolgação e decepção entre os fãs. Enquanto muitos esperavam um desfecho mais robusto para as tramas e personagens, a temporada parece ter se perdido em suas próprias extravagâncias.
Um dos maiores destaques da série sempre foram os looks de Emily, e nesses últimos episódios eles continuaram sendo deslumbrantes, saindo daquela moda padrão e inovando nas combinações de cores e estilos. E os looks de Emily a levaram para um novo país, a Itália, onde ela pode unir roupas e paixonites.
Mas, sem dar muitos spoilers, uma coisa que também se manteve fora as ideias marketeiras da personagem As experiências de Emily no mundo do marketing digital em Paris são apresentadas de maneira superficial, o que pode ser frustrante para profissionais da área que buscam representações mais realistas. A série parece ignorar as nuances do marketing contemporâneo, preferindo uma visão simplificada e romântica que, embora divertida, não se sustenta ao olhar mais crítico.
Parece que seu coração sempre a guia, o que pode acabar sendo um problema, pois o amor para ela sempre está relacionado ao trabalho de alguma maneira. Essas idas e vindas entre os relacionamentos da Emily acabaram ficando cansativas, o que foi bom, pois deu mais visibilidade a outros personagens, como o caso do relato do abuso dentro da JVMA, feito pela Sylvie (Philippine Leroy-Beaulieu).
Confira o Trailer oficial da quarta temporada:
A série também perdeu uma oportunidade de abordar questões mais relevantes e contemporâneas, como a diversidade e a inclusão no setor de moda e marketing. Embora haja tentativas de incluir personagens de diferentes origens, essas inserções muitas vezes parecem forçadas e superficiais, sem um verdadeiro compromisso em explorar as realidades enfrentadas por essas comunidades.
A superficialidade dos diálogos sobre inclusão e aceitação na moda tira uma chance valiosa de educar e envolver o público em discussões mais significativas.
Fora a repetição de conflitos, falta de evolução nas interações e o desvio do foco narrativo que fazem os espectadores questionarem se esses romances são realmente relevantes para a trajetória de Emily.
Mas, em um conceito geral, para quem gosta daquele bom e velho romance de sessão da tarde, a série ainda ta valendo a pena!