por Marcos Marques
‘Avatar: O Caminho da Água’ é a sequência que se iguala ao primeiro filme
Novo filme de James Cameron encanta com visuais e com uma história emocionante. Após 13 anos desde o lançamento do primeiro filme, Avatar: O Caminho da Água finalmente chega aos cinemas após muitas promessas e um longo tempo de desenvolvimento. Conversas sobre novos filmes surgiram muito antes do primeiro ter sido lançado, mas foi oficialmente […]
Novo filme de James Cameron encanta com visuais e com uma história emocionante.
Após 13 anos desde o lançamento do primeiro filme, Avatar: O Caminho da Água finalmente chega aos cinemas após muitas promessas e um longo tempo de desenvolvimento.
Conversas sobre novos filmes surgiram muito antes do primeiro ter sido lançado, mas foi oficialmente anunciado em 2015. Desde então, James Cameron sempre atualizava o público sobre o andamento da sequência, dando informações sobre novas tecnologias criadas para o filme, elenco e enredo.
E aqui está Avatar: O Caminho da Água, a mega produção de James Cameron que nos leva de volta a Pandora. Nesta nova história, Jake Sully (Sam Worthington) e Neytiri (Zoë Saldaña) possuem uma família, e tudo começa a desandar quando o Povo do Céu (humanos) retornam a Pandora, forçando eles a fugirem da floresta e irem conhecer outros lugares desconhecidos do planeta.
A primeira coisa sobre Avatar: O Caminho da Água é que James Cameron realmente consegue nos trazer de volta a Pandora e de uma forma muito nostálgica e bonita. Ao invés de termos uma história centralizada em Jake e Neytiri, desta vez temos mais personagens envolvidos e que com certeza são o grande destaque deste longa.
Quando o filme estava em pré-produção foram confirmados alguns nomes interessantes, incluindo atores que interpretaram personagens no primeiro filme que acabaram morrendo, como a Sigourney Weaver, que interpreta a Dra. Grace, e Stephen Land, o Corononel Miles Quaritch e também vilão.
Neste novo filme Sigourney Weaver dá vida a Kiri, filha de Jake e Neytiri, enquanto Stephen Land “retorna” como Miles, mas na pele de um Avatar. E deste ponto percebemos que Avatar: O Caminho da Água consegue entregar uma história bem diferente do que foi apresentada no primeiro. Claro que Avatar sempre será uma história que fala sobre colonialismo e ganância dos seres humanos, mas desta vez o filme fala sobre família, confiança e lealdade.
A introdução de novos personagens, que são os filhos de Jake e Neytiri, são os pontos altos do filme. É através deles que a história se conecta, cada um com sua personalidade e questionamentos que fazem muito sentido dentro do que já foi apresentado. Kiri é a personagem mais envolvente do filme, por ter uma conexão com a Dra. Grace e ser mestiça. Isso faz com que ela se questione bastante sobre quem ela é para os Na’Vi.
A conexão entre a família Sully com o clã de Metkayina, o povo da água, é muito bonita e significativa. Eles devem aprender e se acostumarem com esse novo ambiente, seja fisicamente como também na própria cultura.
E se tratando de Avatar, é claro que os visuais deste segundo filme estão mais incríveis do que nunca. Se em 2009 o filme foi revolucionário por abraçar a tecnologia 3D e trazer um mundo fictício de uma forma bela e encantadora, Avatar: O Caminho da Água se supera muito e continua mantendo uma qualidade de deixar qualquer um de boca aberta.
Avatar: O Caminho da Água se sai muito bem como a sequência de um grande filme como foi o de 2009, e mesmo com pequenas falhas, ele cumpre a proposta e segue uma linha muito objetiva em relação a mensagem que quer passar ao espectador. São longas 3 horas que podem cansar algumas pessoas, mas pra quem estava ansioso para o retorno da franquia, o filme é um deleite visual com uma história que emociona.