Banner 25 outubro, 2024
por Giulia Cardoso

2035 trata a reunificação das Coreias com leveza e suspense

O primeiro filme de Jaein Park exagera um demais na pegada cômica

 

Atualmente a Coréia é dividida entre Sul e Norte e o filme “2035” visa mostrar uma versão deste país que está a 10 anos junto de novo. Por isso, o cineasta Steven vai até lá para gravar um documentário sobre, mas acaba descobrindo uma história muito mais assustadora e que pode mudar tudo.

O filme possui essa premissa de suspense e conspiração, mas na prática recebemos uma grata surpresa: o diretor decidiu subverter o gênero e nos apresentar um longa mais bem humorado e barulhento. Essa escolha traz momentos divertidos e muito legais, tornando a experiência do espectador bem diferente

Ele opta por usar o gênero Found Footage para contar essa história, igual os filmes “A bruxa de Blair” e “Rec”. Infelizmente isso faz com que o longa caia nos problemas desse gênero, nos fazendo questionar inúmeras vezes o por que os personagens só não desligaram a câmera e a luz em momentos de vida ou morte. 

A conclusão de “2035” é um pouco bagunçada, mas pensando que o diretor rodou a produção em 11 dias, com 50 mil dólares e 5 staffs, não há motivo para “bater tanto nele”, só aguardar que o Jaein Park nos traga mais produções criativas como esta.